quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mundo diferente, pessoas iguais!

Minhas salas na faculdade são uma imensa salada-mista.
Pensem num país, religião ou língua. Tem algum representante lá!
Duas matérias das que faço, por serem obrigatórias, tem mais ou menos uns 25 alunos pro sala (as outras duas têm 6!).
Nessas, só que eu já sei, tem: brasileiro (mais um além de mim!), colombiano, espanhol, iraniano, chinês (chinês, chinês, chinês, ...), coreano, indonesiano, indiano (indiano, indiano, indiano, indiano, indiano,....), francês, austríaco, tailandês, e... Ah, claro! Um ou outro australiano!
Me aproximei no último mês de duas meninas iranianas, por quem, sem muita explicação, senti uma empatia imediata e recíproca.
Uma delas mora aqui há 5 anos e já é cidadã australiana. A outra acabou de chegar e veio sozinha.
Ontem saímos pra jantar juntas e pudemos conversar bem mais do que durante as aulas.
É simplesmente fascinante poder estar com pessoas de lugares tão diferentes, com uma cultura e criação tão diferente da nossa (imposta pelo governo, infelizmente...) e uma experiência de vida tão complexa.
Ao mesmo tempo, apesar de hábitos como casamentos arranjados, restrições a bebidas, restrições a animais de estimação (isso mesmo! eles não podem ter...), nunca conheci pessoas tão parecidas com a gente.
O jeito de ser, os modos, o bio-tipo, a maneira de pensar (a original, que existe por trás das imposições a que eles são submetidos) é muito, muito semelhante ao nosso.
Me senti muito confortável de perceber que mesmo tão longe, posso ter amigas de verdade por aqui, parecidas com as minhas queridas e agora tãaaao distantes amigas daí!
Apesar de já ter morado duas vezes fora e conhecido gente de muitos lugares diferentes, posso dizer que nunca conheci pessoas tão parecidas conosco.
Com certeza em algum ponto da história da humanidade persas e italianos se cruzaram (e se alguém souber quando foi, por favor, me conte!).
Uma foto pra vocês poderem conhece-las melhor, sem as echarpes e mangas compridas que elas são obrigadas a usar por lá... (A minha direita, Baha. A esquerda, Parisa)

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