terça-feira, 21 de julho de 2009

Inversão de valores

Chega! Eu não agüento mais reality shows!

Será que eu sou a única?

Não sei… Não sei qual o volume de reality shows que acontecem no Brasil atualmente, mas por aqui posso listar sem ter que pensar muito:

- reality show de gordinhos

- de dançarinos famosos

- de dançarinos não-famosos

- de designers de interiores (OMG!)

- de paisagistas

- de cheffs de cozinha

- de policiais

- médicos

- modelos

- pessoas bonitas de modo geral (sim! Esse é o mais novo, que “avalia”a “verdadeira” beleza delas…)

- o clássico big-brother, claro

- de veterinários

- de aspirantes a cantor

- de casais

- de fazendeiros procurando mulheres (o único que eu gosto!)

- de meninas rebeldes que precisam entrar na linha (admito que já gostei)

e a lista segue.

Fiquei pensando: quando surgiu o primeiro BBB o máximo eram aquelas pessoas – completos desconhecidos – serem transformadas em estrelas em questão de semanas.

Acredito que muito da vontade das pessoas em participar daquele zoológico humano era realmente virar famoso.

Na atual conjuntura cheguei a seguinte conclusão: daqui a pouco as pessoas vão me parar na rua.

Vão dizer assim: “Ei! Você não é ninguém, de lugar nenhum? Nunca te vi na TV antes!!”.
E vão me pedir autógrafos...

Nessa hora eu vou por um óculos escuro, um chapéu bem grande e chamativo, um salto maior ainda, baixar a cabeça e fingir que eu sou uma ex-reality show pra poder seguir meu caminho sossegada!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Momento constrangimento

Essa postagem fala de temas desagradável e pode ser vista como mal educada ou de mal gosto, por isso se você está de mal-humor, TPM ou é chato mesmo, não leia!

(Mas eu preciso compartilhar!)

Acabei de voltar de uma consulta médica.

Meu objetivo era reportar “alterações intestinais” e ontem a noite me dei conta de que teria uma certa dificuldade em explicar isso.

Nessas horas você se dá conta de que 10 anos depois ainda se lembra daqueles diálogos forçados dos livros de inglês:


- Olá! Como você está?

- Estou bem, e você?

- Eu também estou bem, obrigado. Estou indo para a escola, e você?

- Estou indo ao supermercado.

- Oh! Supermercado? Você vai fazer compras, NÃO VAI? (tag question)


(“Não! Vou andar de bicicleta, imbecil” – comentário que se passa na cabeça dos alunos.)

Mas alguém algum dia teve uma aula de conversação ou teve que ficar repetindo um diálogo do livro com este teor?


- Bom dia? Como você está hoje?

- Eu estou bem, obrigada! E você?

- Estou com diarréia.

- Oh, diarréia?! Você está fazendo coco mole, NÃO ESTÁ?


E aí, na hora que você tem que ir a um médico reportar certos detalhes da sua vida privada (sim, trocadilho!), você descobre que ainda tem muito o que aprender mesmo depois de tantos anos estudando uma língua.

Mas o pior mesmo ficou pra médica, que muito educadamente me perguntou: “you are not passing more wind, are you?” (que ao pé da letra que dizer: você não está passando mais vento, está?).

“Passando vento???”, pensei.

Fiz aquela rápida checagem de 3 segundos pelo meu cérebro pra ver se aquilo soava familiar – resposta: não consta – e fiz aquela cara de quem não entendeu.

E ela, uma senhorinha toda bonitinha e delicada, começou a fazer gestos reproduzindo o ato de soltar um pum!!!

Fantástico!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais um! Mais um!


Mais legal que reveillon pra marcar a virada de mais um ano, pra mim é aniversário.
E como não poderia deixar de ser, tem que ter festa!
Nosso círculo de amigos tem aumentado, então não dava pra fazer festa em casa, como no ano passado. A segunda opção em se tratando de Austrália é o parque, mas com o frio que tem feito por aqui não seria muito convidativo, então optei por um bar/balada.
A verdade é que fazendo o aniversário num lugar desses é também uma maneira de continuar me sentindo com 20 vinte anos, por isso fiz questão de recusar a sugestão do meu marido pra que eu fizesse num “restaurante”.
Nada contra uma festa num restaurante, mas eu ainda tenho muito anos pela frente pra fazer uma dessas, então deixa eu aproveitar enquanto ainda suporto uma balada!
Na verdade o lugar nem era exatamente uma balada para os padrões de SP, tava mais pra um bar, a começar pelo horário: a festa tava marcada pras 7 da noite!
E no final, umas 2 da manhã, lá fomos nós passear a pé pela rua procurando algum lugar pra comer, carregando o resto do bolo.
Até tentamos vendê-lo na porta da lanchonete onde paramos pra comer, mas não teve muita saída… Australiano não conhece doce-de-leite, não sabem o que tavam perdendo!
E só pra esclarecer, quando eu fui comprar a vela, não tinham todos os números, então peguei o mais próximo que achei!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Primeiros passos

Pra quem está na Austrália e não assistiu ao jornal hoje, ou pra quem está no Brasil, onde eu não sei o que está sendo mostrado, dêem uma olhada nesse vídeo.

É o demais!



E depois de assisti-lo, leia a explicação abaixo sobre os milagres da tecnologia:

- os bebezinhos (que nem engatinhar engatinham) foram filmados com uma pessoa atrás deles chacoalhando-os ao som da musica;

- um patinador profissional foi filmado num estúdio fazendo a coreografia;

- os passos dele foram jogados no computador pra que o software reproduzisse os movimentos, aplicando-os aos corpinhos de bebês (o que, diga-se de passagem, eu tive que fazer na mão por horas pra minha girafa) modelados em 3D;

- filmaram o cenário num parque em Melbourne e editaram para que parecesse o Central Park!
(E pra quem quiser mais, veja o site da campanha: http://www.evianliveyoung.com/babies/#/landing/home).