sábado, 9 de fevereiro de 2008

Step One - A viagem

Finalmente chegou o grande dia!
Planos, projetos, sonhos, prepração, expectativas, lágrimas e emoções tudo misturado no saguão do aeroporto de Guarulhos, que estaria vazio não fosse a verdadeira equipe que estava presente pra se despedir da gente!
Confesso que ficamos muito emocionados com tanta gente por lá e por nos sentirmos tão bem quistos naquele momento.


















Voamos pra Argentina com meia hora de atraso esparramados por um avião onde não tinha ninguém, esperamos no aeroporto por umas 3hs e de lá direto para Nova Zelândia, onde chegamos 13hs depois.
Até que não foi tão cansativo e passou mais rápido do que esperávamos.
O momento de maior emoção do vôo não teve nada a ver com turbulências, tempestade ou pousos e decolagens arriscados, mas sim com um vizinho maluco na poltrona de trás.
Assim que entramos no avião baixamos os bancos para experimentá-los e em seguida chamamos um comissário para pedir um copo de água. Os passageiros ainda estavam entrando e se acomodando e enquanto conversávamos com o comissário o maluco chegou, agarrou o encosto de cabeça do Lê e puxou com tudo até deixar o banco na posiçã vertical, ao invés de pedir que levantássemos... Olhamos assustados e ele fez o mesmo no meu banco... Virei pra trás e falei que ele poderia nos pedir que levantássemos o banco e o faríamos sem problema nenhum. Ele gritou que já tinha pedido.
MENTIRA! Nem a gente nem o comissário tinha escutado nada.
Tudo bem... Deixamos pra lá.
O avião levantou vôo e a poltrona do Lê até baixou sozinha porque o maluco devia tê-la quebrado.
Uns 20 minutos depois mexi no meu banco e baixei um pouco o assento sem querer. O cara imediatamente enfiou pelo vão dos bancos o papel com as intruções sobre pouso e decolagem e começou a gritar (tudo em inglês claro): vocês não tem o papel? Não leram as instruções?
O Lê catou o papel, jogou de volta pra trás e foi respondendo que tínhamos o papel.
Ficamos putos!
Esperamos o momento de soltar os cintos e lá fui eu direto contar tudo para a chefe da cabine. Um dos comissários voltou comigo e falou para ele que poderíamos baixar nossos bancos o quanto quiséssemos durante o vôo e depois disso ele sossegou um pouco.
Pelo menos por algumas horas, até que começamos a conversar com a vizinha de assento e ele começou a gritar que deveríamos respeitar quem estava dormindo...
UFA!!! Ainda bem que o aeroporto da Nova Zelândia era lindo demais pra compensar tudo! Limpíssimo, organizado, impecável, deu uma vontade enorme de voltarmos pra conhecer.
Saímos de lá 3hs depois com o nascer do sol e a vista de lagos e mais lagos debaixo de um céu listrado de cores lindas! Os elfos do Sr. dos Anéis sabiam bem onde estavam!
3hs e 1/2 depois chegamos em Sydney. Céu aberto, o avião sobrevoou a baía e do alto vimos a Ópera, a ponte, tudo lindo, lindo!!!
Passamos pela imigração rapidinho e sem ter que abrir nada, saímos e lá estava a Kakezinha e um balão escrito "Wellcome to Autralia" para nos receber!
Muito fofo! Que saudades dela!
Lágrimas na saída, lágrimas na chegada, muito bom, muito bom!!!

Fomos até o ap, encontramos o André, tomamos um café da manhã e já saímos pra passear.
Antes fui tentar carregar uma das malas, pus em cima do pé e ficou tudo roxo!!! Calma, mami! Já está tudo de volta ao normal e o pé já está branquinho de novo! Fomos até minha faculdade (linda DEMAIS!), a um shopping perto dela porque estava chovendo muito, supermercado e de volta pra casa.
Capotamos!

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